Amigos e sócios de outros negócios, os investidores agora passam a ocupar cadeiras no conselho da startup.
Na manhã desta terça-feira (28/06), o Pipeline l Startups, do portal Valor Econômico, divulgou os dois novos sócios da Azos: o cantor Thiaguinho e o empresário Marcus Buaiz.
Amigos pessoais e sócios em outros negócios, Thiaguinho e Marcus decidiram investir juntos na insurtech. O valor dos investimentos e a participação não foram revelados.
Os dois terão assentos no conselho para contribuir com diversidade e empreendedorismo.
"Fiquei encantado pela tese. Eu acredito muito em propósito e a Azos tem um muito forte: quer mudar profundamente o mercado de seguradoras. Além disso, gosto muito da ideia de sociedade complementar, que é o que a gente tem agora. Ninguém é bom em tudo, é muito importante construir um time como a gente tem. Estou muito animado". Buaiz é embaixador do BTG e membro de outros nove conselhos. Este é o primeiro investimento do empresário em uma empresa do setor de seguros.
“Sem dúvida, a missão de democratizar o serviço de seguro de vida e simplificar o acesso do público a esses serviços foi o que mais me atraiu. Imprevistos acontecem, independentemente da profissão e poder aquisitivo”, emendou o músico. “Quero trazer minha experiência como empresário, bagagem que adquiri ao longo dos meus 20 anos de carreira, além de contribuir com projetos que envolvem pautas sociais que gerem um impacto positivo para a sociedade”. Thiaguinho vai atuar nas áreas de comunicação e diversidade da empresa.
Azos quer democratizar apólices de seguro de vida
A chegada dos novos sócios acontece um mês após a Azos receber um aporte de US$ 6 milhões da resseguradora Munich Re — a insurtech é o maior investimento da multinacional na América Latina. Ao todo, a startup já captou mais de R$ 100 milhões em funding junto a fundos como Kaszek, Maya, Propel e Prosus. Atualmente, são R$ 5 bilhões em capital segurado pela plataforma.
Em operação desde abril de 2021, a Azos trabalha com apólices de seguro de vida a partir de R$ 5 e alcança níveis de cobertura que variam de R$ 20 mil a R$ 2 milhões. Os planos não exigem exames médicos e conseguem a liberação da cobertura em um dia útil. Os contratos são negociados diretamente pela companhia, em sua plataforma, mas tem crescido a representação por escritórios de agentes autônomos. Hoje, mais de uma centena de corretoras vende os produtos da insurtech entre os demais produtos financeiros.
Fonte: CQCS | Pipeline