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Crimes digitais crescem pós-pandemia e provocam aumento na demanda por ciberseguros

Crimes digitais crescem pós-pandemia e provocam aumento na demanda por ciberseguros
Conteúdo Tutum
jul. 1 - 3 min de leitura
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Em 2021, o Brasil atingiu a marca do segundo lugar entre os países que mais sofreram ataques virtuais criminosos na América Latina e Caribe, de acordo com levantamento feito pela Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, ganhando uma posição desde o início do Covid-19. Por aqui, foram registrados 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no ano passado, um aumento de mais de 950% com relação a 2020. 

Números que saltam aos olhos das empresas que buscam proteger seus dados sigilosos, intensificando a corrida pelo Seguro Cibernético, esta nova e emergente modalidade do segmento, fazendo com que a procura por seguros tenha um aumento de 40% no primeiro trimestre deste ano, como revela pesquisa da Confederação Nacional de Seguros, conhecida como CNSeg. 

O isolamento social e a quarentena provocaram o uso exponencial da internet e das redes de computadores: manter-se conectado se tornou essencial para estudar, trabalhar ou se divertir. Mas este movimento revelou também muitas fragilidades nos sistemas de informações de companhias que precisaram autorizar o uso remoto de suas redes, criando brechas para a atuação dos cibercriminosos e, consequentemente, gerando um aumento nos crimes digitais.

Segundo os dados da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEACrim), da SSP, o ano de 2020 apresentou um crescimento de 265% nos crimes praticados no ambiente virtual no estado de São Paulo. Já no Rio de Janeiro, os casos de golpe na internet sofreram um aumento de 11,8% do total de crimes, de acordo com o ISP (Instituto de Segurança Pública), e Minas Gerais registrou alta de 50% no mesmo ano, segundo informações da polícia civil.

Os ataques cibernéticos têm por objetivo principal se apropriar de informações e dados sigilosos, e estão se tornando cada vez mais comuns. Para romper este ciclo, consumidores e empresas têm recorrido a diversas formas de proteção de dados.

Ao longo dos anos, empresas de seguros têm se adaptado à realidade e às necessidades de seus clientes, propondo soluções que mitiguem futuros problemas. Agora, mais do que acompanhar a evolução da sociedade e de suas necessidades, é preciso antecipar-se a elas para garantir proteção securitária aos clientes. E é neste cenário que os ciberseguros surgem e ganham espaço como uma modalidade inovadora do segmento para proteção de dados sigilosos. Somente nos primeiros três meses de 2022, a procura por seguros cibernéticos cresceu 41,5% quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Os produtos de Cyber Risk oferecem coberturas bem amplas, que se iniciam no gerenciamento da crise gerada pelo ataque do hacker e se desdobram em casos de sequestro de informações; violação da Política de Dados pessoais; reclamações por publicações de conteúdo confidencial ou privado; uso indevido de informações confidenciais; falta de disponibilidade de sistemas; destruição, modificação, corrupção e eliminação de dados armazenados em qualquer sistema de computador, chegando até a indenização por perda de lucro líquido em decorrência de um evento de interrupção de negócio.

 


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